A pandemia acelerou a digitalização do varejo, provocando uma corrida pela presença digital por parte dos varejistas. Entretanto a Indústrial também se transformou.
Entre as ferramentas emergenciais para atrair o consumidor on-line, a demanda por plataformas de e-commerce e marketplaces decolou no país.
Alavancada pelos mais de 13 milhões de brasileiros que fizeram sua primeira compra on-line em 2020, dados da Ebit/Nielsen apontam que o e-commerce chegou à marca história de R$ 87 bilhões em vendas no Brasil, um salto de 41% em comparação ao volume de 2019.
Se sua empresa ainda não passa por um processo estruturado de transformação digital você pelo menos já ouviu o termo, assim como outras expressões, como indústria 4.0 e varejo 4.0.
A partir do momento em que o digital passou a ditar as regras do mercado, indústria e varejo se aproximaram ainda mais e, agora, ambos têm nos dados o principal pavimento para uma gestão eficiente dos negócios.
Antes acostumada a um relacionamento exclusivo com o varejo, a indústria se reinventou e está disposta a ir direto ao consumidor. Unilever, Nestlé, Kellogg’s e Coca-Cola são uma prova disso.
No entanto, o que parecia ser um relacionamento arruinado ganha um renovo a partir do momento em que os dois setores entendem as necessidades um do outro.
A indústria precisa ser mais assertiva no desenvolvimento de produtos, possivelmente usando dados do varejo que, por sua vez, precisa de agilidade e de um portfólio cada vez mais diversificado para atender aos vários perfis de consumidor.
Para atender ao aquecimento da demanda por marketplaces e atrair mais clientes, o setor tem antecipado evoluções tecnológicas.
A Linx aprimorou seu hub de marketplaces e conquistou o selo “Developer Partner Program” do Mercado Livre, líder em tecnologia e serviços financeiros na América Latina, que atesta os padrões de excelência exigidos pela plataforma para anúncio de produtos e controle de vendas.
Os varejistas estavam sobrecarregados, tentando se adaptar a essa nova dinâmica digital.
Por isso, trabalhamos nossa plataforma junto ao Mercado Livre para simplificar o processo de lançamento dos produtos, com ferramentas de acesso fácil para a publicação de itens, gerenciamento de pedidos, criação de catálogos, tabelas de medidas e central de promoções.
Comunicação Gera Eficiência
Na equação da colaboração entre indústria e varejo, a comunicação é fator determinante.
Estratégias eficientes para o desenvolvimento de marcas próprias e captação e interpretação de dados não significam nada se as empresas não comunicarem os principais achados de suas experiências.
A Juntos Somos + é um grande exemplo de colaboração da indústria com o varejo. A companhia nasceu dentro da Votorantim e tem como sócias a Gerdau e a Tigre, além de parceiros como Santander e Linx.
A comunicação clara do varejo é um dos caminhos para fortalecer o relacionamento da indústria com os clientes.
Com o ticket médio dos marketplaces subindo – de acordo com Ebit/Nielsen, a média em 2020 foi de R$ 493, 10% acima de 2019 –, a presença nessas plataformas se torna essencial para o varejista.
Em busca da melhor experiência on-line, o mesmo levantamento aponta que 90% dos consumidores afirmaram que a experiência foi boa ou ótima. “Anunciar os produtos em marketplaces pode ser difícil para o varejista de primeira viagem.
Por isso, é importante buscar soluções que simplifiquem o processo de anúncio, de publicação de fotos e, o mais importante, gestão pós-venda. Tudo isso impacta na atração e retenção do cliente.
Com os marketplaces como aliados, o varejista pode potencializar muito sua venda on-line.